Resistências

A crítica ao modelo mineral que os TLM realizam se articula com a valorização do histórico de resistência social e de luta pela terra das comunidades do campo, pelos territórios tradicionais e originários que fazem a defesa dos bens comuns, do uso coletivo e sustentável da natureza e das práticas de bem-viver.

Isto só é possível porque adquire corpo nas lutas de povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, agricultores familiares, pescadores artesanais, trabalhadores sem terra, em um conjunto de experiências comunitárias de enfrentamento à mineração que se espalham pelo país e, juntas, compõem uma potente diversidade de práticas que sustentam desde economias e redes de comércio local, até a defesa de biomas e das condições climáticas que nos dão possibilidade de vida. Estas resistências são frutos de agência coletiva de povos diversos e mostram a organização de mulheres e das juventudes do campo protagonizando ações coletivas de resistência à mineração e de defesa da saúde, das economias, da natureza e da transformação das tradicionais práticas políticas.

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